Doença e morte de animais podem causar depressão
Os animais de estimação são parte da família moderna. Recebem atenção e mimos, entram em casa, dormem, muitas vezes, na cama dos donos e recebem tratamento igual ao dado às pessoas. Portanto, não é de se estranhar que a morte de um pet seja sentida com a mesma tristeza que a partida de um amigo próximo.
Um estudo da Universidade de Michigan-Flint analisou como 174 adultos que perderam um cão ou gato reagiram à morte do pet. Os resultados mostram que 85,7% dos donos apresentaram ao menos um sintoma de luto nos momentos iniciais. Após seis meses, a dor ainda era sentida por 35,1% dos adultos, e, mesmo depois de um ano, 22,4% das pessoas ainda sentiam os efeitos da partida. Os autores da pesquisa alertam que a perda de animais de estimação deveria receber atenção clínica, especialmente se a pessoa era muito apegada ao animal.
A depressão após a perda de um animal de estimação pode acontecer. No caso das crianças, a falta de compreensão sobre a morte costuma gerar confusão e nervosismo. Já para os idosos, que têm muitas vezes os pets como verdadeiras companhias, a perda do animal pode resultar em um quadro severo de tristeza e ansiedade.
Nos casos de animais que passam por tratamentos intensivos, como a quimioterapia, cabe ao profissional garantir que o dono terá condições emocionais de lidar com a própria dor, para cuidar do pet da forma adequada. O animal precisa de um dono saudável para cuidar dele, dar a medicação e atenção neste momento. Afinal, na saúde e na doença, o proprietário é responsável por seu melhor amigo.